LMPT
O LMPT nasceu como SITERPA – Grupo de Sistemas Térmicos Passivos em 1981, fundado pelos Professores Paulo Cesar Philippi, José Antônio Bellini da Cunha Neto e Vicente de Paulo Nicolau, no Departamento de Engenharia Mecânica do CTC/UFSC. Com o desenvolvimento de técnicas voltadas para a pesquisa em meios porosos, foi renomeado como Laboratório de Meios Porosos e Propriedades Termofísicas – LMPT. 
Atualmente, a principal linha de pesquisa do LMPT é a rocha digital. No ano de 2006, representado pelo Prof. Celso Peres Fernandes, o LMPT participou da instalação e das primeiras aquisições microtomográficas de rochas reservatório com um microtomógrafo comercial em território Nacional, no Centro de Pesquisas da Petrobras – CENPES. A partir do ano de 2012, o LMPT conta com seu próprio microtomógrafo de raios X de alta resolução, e por muito tempo contou ainda com um nanotomógrafo de raios X, que hoje se encontra fora de operação. O laboratório vem desenvolvendo técnicas de caracterização de rochas reservatório que vão desde a caracterização do meio poroso seco até o estudo com fluxo de fluidos, em equilíbrio mecânico, que possibilita a análise dos efeitos de deslocamento entre dois fluidos imiscíveis, por exemplo; água e óleo. O know how desenvolvido permite que as técnicas de caracterização sejam aplicadas em outros meios porosos, como por exemplo solos, biomateriais, espumas cerâmicas, materiais de construção civil e polímeros, entre outros. O LMPT também já desenvolveu softwares de caracterização de meios porosos como o Imago e o Imago 3D, e também já desenvolveu o seu próprio código de PNM (Pore Network Modeling). Conta ainda com uma máquina de ablação a laser, que permite a preparação de amostras na escala micrométrica, um porosímetro por injeção de mercúrio (MICP) e, em breve, contará com um permeâmetro (Core Analysis).
LMPT visitando outros centros de pesquisa
CNPEM – SIRIUS
Em fevereiro de 2025, um grupo de pesquisadores do LMPT formado por Dra. Iara Mantovani, Dr. Anderson Camargo e Prof. Celso Fernandes, visitou o acelerador de partículas Sirius, uma fonte de luz síncrotron de 4ª geração. Há apenas dois aceleradores de 4ª geração no mundo. Os pesquisadores visitaram a linha Mogno para realizar experimentos de injeção de fluidos em amostras 
de rocha com microtomografia de raios X 4D. O experimento, que foi aceito para execução, foi proposto em um projeto científico e concorreu em um edital global do CNPEM. O nome do projeto é “Study of the miscibility between two brines with different levels of salinity inside the pores of reservoir rock samples” e a viagem do grupo ao complexo Sirius foi majoritariamente custeado pelo CNPEM.
Centro de Pesquisas da Equinor – Trondheim
Em junho de 2023 os pesquisadores do LMPT Dr. Anderson Camargo e Dra. Iara Mantovani, juntamente com representantes do Sirius e da PUC-Rio, visitaram as dependências do Centro de Pesquisas da Equinor, em Trondheim na Noruega. Além de participarem de um workshop, eles tiveram a oportunidade de alinharem as diretrizes de um projeto firmado entre Equinor, UFSC, Sirius e UNICAMP. Conhecerem os laboratórios onde são realizados ensaios de fluxo de fluidos em rochas com tromografia e microtomografia de raios X.
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